terça-feira, 23 de março de 2010




OS EMOS

Que o estilo EMO dominou todo o Brasil e principalmente os jovens é um fato. Não há uma definição exata para EMO, mas o que se sabe é que são mais emotivos que os outros tipos de pessoas além de completar o visual com roupas e cabelos diferentes. São conhecidos também como EMOcore.

As bandas características dos EMOS são: My Chemical Romance, Simple Plan, Senses Fail, NX Zero e Fresno que são febre não só no Brasil, mas em todo o mundo.

Há muito preconceito contra esta tribo que não procura brigas e confrontos com outras pessoas.


Origem: a música EMO

O termo EMO é a abreviação da expressão em inglês Emotional Hardcore (hardcore emocional) e foi dado ao estilo musical proveniente do punk rock. Surgida nos anos 80, em Washington DC, a música EMO, ou emocore, mescla o som pesado, característico do punk, com letras introspectivas e românticas. Conflitos com os pais, decepções amorosas, indignações com o mundo são os temas abordados nessas letras.

O estilo musical EMO surgiu através de bandas como Rites of Spring e Embrace, que tinham um som parecido com o punk original, mas com um ritmo um pouco menos acelerado e com canções mais emotivas. Bandas de hardcore já estabelecidas, como 7 Seconds e Scream, aderiram a esse novo estilo emocore, diminuindo o andamento, escrevendo letras mais introspectivas e acrescentando influências do rock alternativo da época.

Em 1982, o estilo EMO ganhou uma dinâmica calmo/gritado (quiet/loud) e as bandas EMO começaram a usar berros e gritos durante as apresentações, intensificando a música emocore. A partir de 1991, criou-se uma esfera caótica, com vocais abrasivos e passionais na música EMO. Com Heroin, Portraits of Past e Antioch Arrow, o estilo chega ao seu nível extremo.

A partir dos anos 90, depois da valorização do EMO como estilo de vida, surge o pós-EMO: desacelera as batidas rápidas características, abandona o punk distorcido em favor de calmos violões e usa letras muito mais românticas do que de protesto.

CARACTERISTICAS


Os adolescentes EMO’s têm entre 11 e 20 anos e para serem aceitos na tribo é preciso escutar música emocore. Eles misturam roupas pretas com estampas de desenho animado, botas punk, tênis rosa, colares de bolas, camisas justas, meias arrastão, presilhas no cabelo, cintos de rebite, piercings no canto do lábio, possuem longas franjas e pintam os olhos.

Falam sempre no diminutivo, trocam letras em conversas via Internet e chamam as amigas de “maridas”. Palavras terminadas em “inho” como amorzinho, lindinho, fofinho são constantes nas conversas EMO’s. Na Internet, maior veículo de disseminação desta cultura, frases como "Sabia que eu te amo?" se transformam em "Xabia q eu ti amu?".

Dão demonstrações explícitas de carinho, nas quais meninos e meninas se beijam, se abraçam em publico, seja com pessoas do sexo oposto ou do mesmo sexo. Aceitam a opção sexual dos outros sem preconceitos. Repulsam as pessoas violentas: qualquer tipo de agressão física é altamente reprovável entre os EMO’s, lutam por um mundo sem violência. Escrever diários, expressando seus sentimentos, angústias, dores é válido tanto para meninos como para meninas. O menino EMO é sensível e compreende as meninas, é capaz até de chorar por uma decepção amorosa, não tem vergonha de mostrar seus sentimentos.



Evolução e Preconceito

A cultura EMO disseminou-se inicialmente através das bandas de emocore do cenário punk de Washington DC. Essas além de possuírem um repertório exacerbadamente romântico, tinham um jeito característico de se vestir: roupas escuras e franjas para eles, colar de bolas e presilha no cabelo para elas.

Muitos adolescentes que compartilhavam dos problemas retratados nas canções dessas músicas e gostavam da melodia que estava sendo empregada, adotaram o mesmo estilo de vestir dos seus ídolos, como forma de exteriorizar e compartilhar seus sentimentos.

Por essa mesma razão, os adolescentes EMO’s expressavam suas opiniões, sentimentos e problemas através daquela que se tornou o principal meio de disseminação da cultura EMO: a internet. Com blogs e fotologs (diários virtuais), e através do orkut, esses adolescentes encontraram outros e mais outros que compartilhavam das mesmas idéias, aumentando ainda mais o número de adeptos com a mesma forma de vestir, de pensar e de se comportar, dando origem, assim, à tribo EMO.

Quando esse movimento tornou-se grande o suficiente para atrair a atenção dos outros meios de comunicação de massa e quando as bandas de emocore tornaram-se famosas, ou seja, migraram do underground (desconhecido) para o mainstream (grande público), a tribo EMO atingiu o seu auge.

Contudo, a entrada no mainstream é uma faca de dois gumes: ao passo que a tribo EMO adquiriu novos adeptos, também emergiram aqueles que repudiam os atos ditos EMO’s. Na internet se difunde grande parte do conteúdo contra a cultura EMO. Sites como o youtube, divulgam vídeos do tipo “How to be EMO”, “The day of an EMO”, em tom de chacota ao lifestyle. O orkut já possui mais de mil comunidades do tipo “Eu Odeio Emo”, “EXERCITO ANTI-EMO”. Também muitos EMO’s, por fazerem demonstrações públicas de carinho e por aceitarem a opção sexual do outro sem preconceitos, são alvos de homofobia (preconceito contra os homossexuais) e violência. Lojas em shoppings proíbem a entrada dos EMO’s, afirmando que esses afastam os outros consumidores. A Revista MAD, conhecida por sua irreverência e ironia, em setembro de 2006 colocou na capa a seguinte manchete: “Nesse número nós detonamos essa praga maldita do século XXI... EMOS GAYS”.

O que pode acontecer à tribo EMO? Agora que a tribo já se consolidou como tal, não haverá mais tamanha especulação da mídia sobre ela. Assim, é provável que a tribo EMO se mova para fora do mainstream: surgirá um novo estilo musical ou uma nova variação da música EMO que fará com que a mídia desloque sua atenção para longe dessa tribo. Assim, haverá aqueles indivíduos que são EMO’s, que compartilham as mesmas idéias e que continuarão a pertencer à tribo não mais tão visada, e haverá os que aderirem à nova tendência, que provavelmente emigrarão da tribo EMO e criarão uma nova.

Uma reflexão sobre a teoria dos sistemas: o conceito de sociedade



A teoria dos sistemas passou por inúmeros desenvolvimentos desde que foi concebida e é importante para que se compreenda o mundo de uma maneira mais organizada, que reduza sua complexidade. O desenvolvimento que usarei, compatível com a temática da tribo EMO, é o de Niklas Luhmann: dos sistemas autopoiéticos operacionalmente fechados.



A sociedade como sistema

O sistema não é propriamente um tipo de objetos, mas sim, uma diferenciação.

Um sistema é a forma de uma diferenciação, possuindo, pois, dois lados: o sistema (como o lado interno da forma) e o ambiente (como o lado externo da forma). (Niklas Luhmann em “O conceito de sociedade”)

Um é tão importante quanto o outro para que, juntos, constituam essa diferenciação, essa forma, esse conceito. Logo, tudo aquilo que se pode observar e descrever nessa forma ou pertence ao sistema ou ao ambiente. Todo o sistema é “autopoiético”, ou seja, tudo o que este produz é o próprio sistema, ele se auto-reproduz. Isso leva ao conceito de “fechamento operacional do sistema”, ou seja, tudo o que é produzido pelo sistema é assimilado por ele, não podendo operar fora de seus limites. Logo, a sociedade, por se autodescrever e auto-observar, é um sistema autopoiético e operacionalmente fechado.

O conceito de “acoplamento estrutural” denomina a relação de dois sistemas autopoiéticos, que precisam, para seu funcionamento da presença de outros sistemas. O ambiente não pode interferir no funcionamento do sistema, no que diz respeito às suas operações fundamentais, porém, este pode irritá-lo e estimulá-lo desde que suas inferências sejam entendidas, no sistema, como informação que possa ser assimilada. Sendo assim, o sistema independe do ambiente no que diz respeito à sua maneira de processar, mas depende do meio para que este, através de inputs e outputs, estimule o seu contato com outros sistemas e que ofereça os dados e constelações que servem como base de informação para o sistema.

Para que a sociedade, como sistema, seja autopoiética e tenha fechamento operacional, é necessária uma ferramenta essencial: a comunicação. O sistema se reproduz através de comunicações sobre comunicações, criando uma rede de conexões entre os elementos do sistema. Informação, mensagem e compreensão; somente quando esses três elementos estão combinados e sintetizados é que se dá a comunicação. Esta pode ser aceita ou recusada e cada evento comunicativo fecha e abre o sistema, tornando-o um mecanismo dinâmico, definindo a trajetória da história através dessa bifurcação do sistema, entre aceitar ou recusar.

Através do conceito de comunicação pode-se perceber a sociedade como um mecanismo que se autodescreve e se auto-observa. Só as redes de comunicações possibilitam colocar em dúvida informações, recusar aceitação, normatizar comunicação permitida e não permitida, etc. Toda a comunicação da sociedade está condicionada à própria sociedade.

A sociedade é o sistema abrangente de todas as comunicações, que se reproduz autopoieticamente, na medida em que produz, na rede de conexão recursiva de comunicações, sempre novas (e outras) comunicações. (Niklas Luhmann em “O conceito de sociedade”)

O conceito de sistemas também vale para os sistemas cognitivos, produtores de conhecimento. Estes não podem usar suas próprias operações para entrar em contato com o ambiente, produzem a informação autopoieticamente, ou seja, produzem-na e utilizam-na. O ambiente não interfere nessas operações, mas irrita o sistema, apresentando informações de modo que sejam codificadas pelo sistema, aumentando, assim, sua irritabilidade, estimulando-o para novos processamentos de informações.

No sistema, não há nenhuma representação do ambiente (assim como ele é). Há somente construções próprias do sistema. (Niklas Luhmann em “Por que uma teoria dos sistemas?”)

Ao comunicar-se, o sistema transforma a informação criada em mensagem. Essa mensagem é, necessariamente, a auto-referência da comunicação, e a informação pode designar sua própria referência como referências externas. Vale ressaltar também, que por terem a mesma forma de processar (através de comunicações), os sistemas cognitivos e os sistemas sociais realizam um acoplamento estrutural: comunicação, ferramenta pela qual os sistemas sociais processam suas informações, não é possível sem a presença de sistemas cognitivos.






TRIBO EMO E TEORIA DOS SISTEMAS: O QUE TÊM EM COMUM?



Um estilo musical pode ser considerado um sistema, criado através de inputs e outputs de outros sistemas que realizaram acoplamentos estruturais para formá-lo. Isso remete ao caráter autopoiético e operacionalmente fechado dos sistemas sociais: tudo que aparece de novo no sistema é criado pelo próprio sistema, os processos que se realizam no sistema provêm autopoieticamente, nenhuma operação do sistema pode ocorrer fora de seus limites. No caso do estilo musical, esses acoplamentos estruturais estão contidos em um sistema maior que é a música. Para o estilo musical EMO não é diferente: o sistema do estilo musical punk rock, o sistema do estilo musical rock alternativo e o sistema do estilo musical das canções românticas fizeram acoplamentos estruturais e formaram o “sistema do estilo musical EMO”.

Como pertencente ao sistema social, a música, bem como os estilos musicais, operam e reproduzem-se através de comunicações sobre comunicações. Para que o sistema social opere, é necessário que esse realize acoplamentos estruturais com os sistemas cognitivos, que compartilham dos mesmos processos: as comunicações. Assim, para que o sistema do estilo musical EMO opere, é necessário que este faça inputs e outputs com os sistemas cognitivos.

Os sistemas cognitivos que, antes de realizarem acoplamentos estruturais com o sistema do estilo musical EMO, já haviam feito esses acoplamentos com o sistema da moda ou do jeito de vestir, fizeram com que o sistema do estilo musical EMO fizesse acoplamentos estruturais com o sistema da moda, criando assim a “moda EMO”: roupas escuras, maquiagens pesadas, um visual agressivo, que possuía relação com o estilo musical e os conteúdos retratados na música EMO.

A seguir, a “moda EMO” e o “sistema do estilo musical EMO” fizeram ainda mais acoplamentos estruturais com o sistema da linguagem – modificando os signos e códigos lingüísticos – e com o sistema do comportamento – transformando as formas de interação entre os indivíduos EMO’s. A partir daí, esse novo sistema foi abrangendo mais e mais áreas, fazendo mais e novos acoplamentos, até mesmo com o sistema da ideologia – trazendo à tona o romantismo, a expressão dos sentimentos sem limites. Quando o sistema comercial e econômico se deu conta do surgimento desse novo sistema, ou seja, quando o considerou como nova informação capaz de ser processada, fez novos acoplamentos estruturais, criando novos produtos para o uso do público EMO. As próprias instituições da mídia, ou melhor, o sistema dos meios de comunicação de massa, fizeram acoplamentos estruturais com esses outros sistemas, visto que foi através dessas instituições, processadoras de informações e difusoras de bens simbólicos a indeterminados receptores, que as bandas EMO ficaram conhecidas, bem como a “moda EMO” e os outros sistemas transcenderam à esfera pública da sociedade.

Da inter-relação entre esses sistemas – sistemas cognitivos, estilo musical, moda, linguagem, comportamento, ideologia, comércio e economia, meios de comunicação de massa, etc., uns em maior ou menor intensidade que outros – surge a “tribo EMO”. A tribo pode ser considerada um sistema autopoiético operacionalmente fechado. Todas as comunicações são produzidas pela própria tribo, as informações processadas restringem-se ao espaço interno da tribo. Aquilo que acontece exterior à forma da tribo não influi nos processos vitais desta, mas, como nos sistemas autopoiéticos, pode irritar e estimular novos processos da tribo, desde que seja aceito como informação capaz de ser processada. Na tribo EMO, o fechamento operacional é visível pelas formas singulares de se vestir, falar e comportar-se, informações muitas vezes mal interpretadas pelos outros sistemas cognitivos, gerando atos de preconceito e homofobia.


É importante salientar que essas comunicações que circulam são características dos sistemas sociais. Dessa forma, todos esses sistemas inter-relacionados pertencem, ou melhor, são subsistemas de um sistema mais abrangente: a sociedade. Também, deve-se ponderar que os sistemas não podem ser considerados unívocos, isolados dos outros. Portanto, esses acoplamentos estruturais entre sistemas, além de não aconteceram em uma ordem cronológica, ocorreram de maneira cíclica e plural.

O FUTURO: O QUE PODE ACONTECER?



Como sendo um sistema autopoiético, a tribo não mudará sua forma de operar e, sendo assim, não deixará de existir. Entretanto, haverá aqueles sistemas cognitivos que farão novos e mais acoplamentos estruturais e formarão uma nova tribo.

De um lado, portanto, haverá os sistemas cognitivos que, mesmo com novos acoplamentos estruturais (novos estilos musicais emergentes, novas vestimentas, novas ideologias), se manterão na tribo EMO. Isso dependerá da intensidade do acoplamento estrutural (ou da quantidade de informações trocadas através de comunicações) feito com o estilo musical ou com a ideologia ou com os outros vários subsistemas. Portanto, quanto mais o indivíduo intitulado EMO se identificar com os subsistemas presentes no sistema da tribo EMO, menor será a probabilidade de ele fazer novos inputs e outputs com outros ao ponto de diminuir essa intensidade ocasionando o que, na prática, chamamos de “saída do indivíduo da tribo”.

Sendo a tribo um sistema dinâmico, através de inputs e outputs os sistemas cognitivos e até mesmo os outros sistemas que fizeram acoplamentos estruturais para formá-la, poderão fazer novos acoplamentos estruturais e formar uma nova tribo. Os sistemas cognitivos presentes na tribo EMO poderão fazer concomitantemente outros acoplamentos estruturais com outros sistemas, podendo diminuir assim a intensidade do acoplamento estrutural feito com todos esses outros sistemas, ou seja, os indivíduos podem encontrar novos estilos musicais, novas maneiras de se vestir, novas formas de se comportar, diminuindo a intensidade dos acoplamentos estruturais feitos anteriormente, consequentemente, saindo da tribo e incorporando-se a outras. Também, os outros sistemas presentes na tribo EMO podem fazer acoplamentos estruturais com outros, alcançando novos sistemas cognitivos. O sistema econômico e comercial, por exemplo, quando os produtos EMO’s não estiverem mais gerando lucros (seu principal objetivo), as indústrias investirão em novas tribos, novos sistemas.

Um exemplo desse “rompimento” com a tribo EMO é o surgimento do novo estilo musical chamado de pós-EMO. Com uma intensidade maior no acoplamento estrutural que corresponde às canções românticas, esse novo sistema de estilo musical vem agregando cada vez mais indivíduos, na iminência do surgimento de uma nova tribo: os pós-EMO’s. A partir daí, ocorrerá novos e mais acoplamentos estruturais (da mesma forma que a tribo EMO foi criada) até surgir essa nova tribo.





Essa garota e oque nos podemos chamar de fron uk, com um visual um pouco mais colorido!!! que se diferencia do estilo dos emos.

os fron uk tem como caracteristica: calças skinny justésimas, camisetas de bandas indies ou com estampas fofas (Hello Kitty, caveirinhas ), soqueiras inglesas (as famosas brass knuckles), meias do tipo arrastão ou coloridas, coroinhas de princesa, maxi bolsas e óculos retrô igualmente grandes. Nos pés, All Star branco, Nike ou Adidas old school, sapatilhas de boneca, pantufas, botas plataforma e finíssimos scarpins também são bem aceitos.




CARACTESISTICAS BASICAS

MENINOS:

• Cabelos repicados com muita chapinha e, normalmente, com mais de uma cor;
• O franjão, estilo emos, permanece;
• Calças estilo skinny;
• Tênis All Star branco;
• Piercings e alargadores;
• Óculos enormes, estilos retrô;
• E nada de lápis de olho, o que os diferencia dos emos.



NENINAS:

• Cabelos com a aplicação de megahair
• Franjas normalmente tingidas de loiro
• Calças bem justas
• Rosto muito maquiado, com delineadores, rímel e sombras escuras
• Óculos grandes
• Scarpins e botas de plataforma.


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Na cabeleira, os fios podem ser desfiados, tingidos de branco e preto ou colorido, cortados de baixo para cima, alongados ou repicados. Também é legal usar costeletas gigantes, nucas espinhadas e franja bem armada. Nesse último caso, é importante ter sempre à mão, um poderoso hairspray, normalmente passado várias vezes, para garantir o jeitão Amy Winehouse de ser na versão sóbria e penteada.
Os dois estilos, aliás, são freqüentemente comparados. Há quem considere os From UK um tipo de pós-emo ou emo de luxo. Muitos adeptos da moda britânica rejeitam essa analogia, mas a verdade é que, de fato, ambos têm a mesma origem.

A diferença é bem simples e notável, os emos costumam ser fechados, sentimentais, o que é totalmente contrário do From UK que atráves do modo de se vestir transparece sua atitude, são animados e sempre ironicos. Os Emocore, curtem ouvir musicas melodicas e que causam profunda depressão, já os From UK, curtem MetalCore, Eletronico e há os que gostam de Bonde do Rolê!

Há pessoas que confundem muito o From UK do Indie, apesar de haver poucas modificações no visual mas é bem simples. O Indie é mais originado das bandas de rock em meados dos anos 90 na Inglaterra e bandas de forte influência nesse estilo foram surgindo em 2000 como The Strokes, Artic Monkeys, The Killers, Frans Ferdinan, The Raconteurs etc. O Estilo de se vestir dos Indie são basicamente da moda Retro, como óculos enormes, roupas de bolinhas, gostam de ler, são Cults e permanecem com o cabelo descolado como os From UK.




diferença entre emo e fron uk


Agora a nova moda entre a galera de 13 a 17 anos é ser From UK, mais o que é From UK? alguns falam que é uma evolução do emocore, já outros não gostam muito dessa referência e classificam simplesmente como uma forma de se vestir e se mostrar para os outros, sendo isso mais importante do que as músicas que eles escutam.

Pois é, se for ver por esse lado, não tem muita ligação mesmo, já que para os emos, além das franjas com chapinha, a segunda coisa mais importante são as letras das músicas, hardrocks melódicas e letras tristes na maioria dos casos.

Ser From UK é usar roupas da moda combinadas com um estilo próprio, pode ser algo clássico dos anos 80, óculos, lenços e sapatos diferentes, além disso o cabelo precisa de um tratamento especial, pode ser pintado, com mechas e cortes diferentes.

Essa turma tem um gosto musical bem interessante, para não dizer eclético, algumas bandas fazem mais sucesso como Underoath, Funeral for a Friend, Bring me the Horizon, Bullet for my Valentine, Envydust, Jeffree Star entre outros.